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FAQ

Porquê juntar-me à marcha civil por Alepo?

A Síria é a maior crise humanitária do nosso tempo. Não conseguimos ficar a assistir por mais tempo. Queremos transformar o nosso sentimento de impotência em acção. Queremos chamar à atenção do mundo para o facto de civis estarem a morrer. Não queremos entrar em questões políticas – só queremos que terminem de uma vez por todas os ataques contra civis em Alepo, e nas outras cidades da Síria, para dar lugar à entrada da ajuda humanitária.

Porquê Alepo?

Alepo tornou-se o campo de batalha mais sangrento da Síria. Durante os ataques os cidadãos de Alepo foram impedidos de receber comida, assistência médica e outras formas de ajuda. Alepo é o símbolo da crise humanitária actual.

Por que me devo juntar?

Vem connosco se te sentes atingido com a morte de inocentes.
Vem connosco se já não aguentas continuar sem fazer nada.
Vem connosco se acreditas no poder da tua voz. E se não acreditas mas estás disposto a dar uma hipótese à tua descrença – vem também.
Vem connosco se te lembras do poder de protestos pacíficos que mudaram a realidade contra todas as hipóteses (as marchas de Martin Luther King, de Gandhi)
Vem connosco se acreditas que é preciso com urgência um cessar fogo e a chegada de ajuda humanitária.
No fundo, é como votar. Cada voto conta. Cada um de nós conta nesta marcha.

Aqui podes aderir ao nosso evento no facebook

O que acontece quando chegarmos à Síria?

O objectivo é que as Nações Unidas e todas as outras instituições e entidades com capacidade para acabar com o massacre de civis na Síria nos oiçam e actuem antes de chegarmos à fronteira. Não queremos mais vítimas e sofrimento.

Também não esperamos ter as soluções. Mas queremos envolver as pessoas e as organizações para criar essas soluções.

A distância final entre a fronteira da Turquia e Alepo é um troço pequeno da marcha. Cada distância conta para mostrar quantos somos, para demonstrar o apoio aos refugiados que encontraremos ao longo do caminho, para mostrar que nos importamos com o que está a acontecer na Síria. A Síria é o destino desta marcha mas não é o único objectivo – toda a jornada e todo o apoio são importantes.

Quem são os organizadores?

Somos pessoas que estão preparadas para renunciar à condição de “não poder fazer nada”.

Queremos partir e ajudar pessoas como nós, que apenas não tiveram a sorte de nascer em Berlim, Londres, Paris… Civis por civis, cidadãos por cidadãos, pessoas por pessoas, vamos caminhar de mãos dadas desde Berlim, passando pela República Checa, Áustria, Eslovénia, Croácia, Sérvia, Macedónia, Grécia e Turquia, até Alepo.

Esta acção começou com a jornalista Anna Alboth, autora do blogue “The Family Without Borders” e a equipa cresceu para as dezenas de pessoas em poucos dias.

Pertencem a algum movimento político ou a organizações não governamentais? Esta marcha tem afiliações políticas?

O único compromisso desta marcha é com a paz. E esperança para Alepo e para as outras cidades e vilas da Síria. Queremos o fim dos ataques e a entrada da ajuda humanitária no país. Sabemos que a guerra na Síria é complexa. O povo da Síria merece justiça mas devem ser os tribunais a decidir quem são os culpados e de que crimes. Neste momento o mais importante é pôr fim aos massacres e aos ataques a pessoas inocentes e a infraestruturas vitais como os hospitais.

Qual é o nosso objectivo?

Queremos agir de todas as formas possíveis, utilizando os meios, as competências ao nosso alcance e a nossa auto-determinação para obter decisões concretas e acabar com a morte de civis na Síria.

O nosso objectivo é dizer bem alto: “Não à Guerra!”, “Não às atrocidades!”, “Não às mortes”, e apoiar os nossos amigos sírios.

Queremos defender perante os nossos políticos que já chega da sua inacção, queremos uma decisão imediata para acabar com o que está a acontecer.

Queremos defender o fim dos ataques a civis na Síria.

Exigimos ajuda humanitária.

Queremos demonstrar a nossa solidariedade com o povo sírio e dizer-lhes que nos importamos.

Queremos chamar a atenção da sociedade para aquilo que se está a passar na Síria.

Queremos debates em vez de cliques no Facebook.

Quanto tempo levará a marcha?

Poderá demorar cerca de 3 meses e meio até chegar à fronteira com a Síria. Não esperamos que todos caminhem todo o tempo. Vemos esta iniciativa como uma marcha de solidariedade de estafetas.

Até onde queremos ir?

O objectivo da marcha é chegar até Alepo. Tentaremos chegar o mais longe que for possível em termos legais, logísticos e de segurança. Se não for possível alcançar Alepo, arranjaremos outra forma de fazer passar a nossa mensagem além fronteiras.

Quero ir. O que tenho de levar? Como me posso preparar?

Aqui tens uma lista de itens para levar para a marcha que deverá responder a essas dúvidas.

Onde vamos dormir?

Vamos tentar arranjar parques de campismo e hostels pelo caminho e vamos partilhando essa informação. Estamos a contactar organizações para conseguir alojamentos particulares, ginásios e escolas, mas em caso de extrema necessidade os participantes deverão ter condições para dormir ao relento. De realçar que o alojamento deverá ser obtido por cada participante de forma independente.

E quanto à alimentação?

Não podemos organizar o fornecimento de comida para os participantes. Mas tentaremos providenciar contactos com as lojas mais próximas. Tenham, por favor, em conta que cada participante é responsável pela sua alimentação. Estamos a trabalhar para conseguir instalações com água quente pelo caminho.

Posso participar em família?

Dentro da União Europeia esta marcha não deverá colocar em perigo as crianças de uma forma geral mas, por favor, decidam em consciência se as vossas crianças serão capazes de fazer este percurso nas condições de Inverno. Por favor lembrem-se que é da responsabilidade de cada pai ou tutor cuidar dos seus menores. Tenham em conta da legislação do vosso país de origem e dos países onde vão participar no que toca às responsabilidades dos cuidadores face às crianças. De mencionar que a maioria dos organizadores decidiram não se fazer acompanhar pelos seus filhos na marcha.

Podem juntar-se pessoas com algum tipo de incapacidade?

Qualquer um pode juntar-se à marcha. Contudo, tenham em atenção os possíveis desafios decorrentes do facto de ser uma marcha. Tenham em consideração como determinadas circunstâncias podem afectar o bem-estar dos participantes. Relativamente a questões práticas é de salientar, por exemplo, que o acesso a casas-de-banho no percurso será limitado e que as temperaturas poderão atingir graus negativos. Devem ser tidos em consideração todos os obstáculos e a decisão de participar deverá ser tomada em consciência. Se não for adequado juntares-te à marcha fisicamente ficaremos muito contentes com o teu apoio à distância.

Posso participar apenas num troço da marcha? Como?

Sim. Podes juntar-te a nós por algumas horas, um dia, alguns dias, semanas. Por favor consulta o nosso website para actualizações quanto à nossa localização actual e o mapa da rota para mais informações quanto às datas e horários. Esta informação estará em constante actualização.

Quantos quilómetros vamos caminhar por dia?

A nossa média será de 20 quilómetros por dia mas, dependendo do clima e do terreno, poderá variar entre 15 e 25 quilómetros por dia.

O caminho para Alepo será seguro?

Estamos a trabalhar com as respectivas autoridades locais e nacionais para que a marcha seja segura para todos os participantes. De uma forma geral, dentro das fronteiras da União Europeia, a marcha não é considerada insegura. Quanto à Turquia e à Síria estaremos em cooperação com as autoridades locais para a assegurar a passagem mais segura que for possível. Também teremos especialistas médicos a caminhar connosco para atender eventuais problemas urgentes ao longo do caminho.

Não vou poder participar na marcha por Alepo. Mas o que posso fazer para ajudar?

Gostávamos que viesses connosco mas compreendemos que nem sempre é possível. Podes ajudar de várias formas. Primeiro divulgando a iniciativa – quanto mais pessoas souberem melhor. Para isso considerem usar o hashtag #CivilMarchForAleppo.

Depois podem ajudar-nos remotamente, seja contactando com uma escola local na vossa cidade por onde a marcha vai passar, seja recebendo em vossa casa os participantes para passar a noite ou oferecendo um chá quente no caminho.

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